Tem Um Fantasma no Meu Banheiro - Ane Braga

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pétalas de seda - Jo Leigh - Cap. VIII

Capítulo Oito
Alex deixou seu olhar vagar pelo corpo de Dana. Embora uma parte dele estivesse tão impaciente para tocá-la que lhe causava tremores, uma pequena parte sã o fazia ir devagar. Ele queria se lembrar disso. De cada segundo. De cada passo.
Rodeada por flores, Dana era tão bonita que tornava as rosas pálidas e artificiais.
Alex abaixou a cabeça e beijou-lhe a barriga, logo acima do umbigo.
Dana arfou, inspirou rapidamente. Mais um beijo, no mesmo lugar, e de alguma forma, ele retirou suas roupas.
Sua pele, parecendo veludo queimado de sol sobre seus lábios, tinha gosto de mel. Suaves beijos traçavam um padrão para baixo, um movimento da sua língua no umbigo, então mais para baixo até seus lábios alcançarem a borda da sua calcinha.
Após excitá-la por mais um momento, abaixou sua calcinha bem devagar, tornando-a livre para seus olhos, seus lábios.
As meias a faziam parecer mais nua do que se ela estivesse totalmente despida. Ela estava deitada a sua frente, como a rosa que ele segurara um pouco antes. Ela era a coisa mais bonita que ele já vira. Se ele pudesse parar o tempo, este seria o momento que ele iria querer para sempre. Não, espere. Ainda não. Ele gostaria de estar dentro dela se fosse para toda a eternidade.
Dana sentia a respiração quente nos lábios do seu sexo. Ela queria que ele aproveitasse o máximo. Ela queria que ele se apresasse. Ela queria...
- Por favor... Ronronou ela.
Essa única palavra o encheu com mais desejo do que ele podia aguentar. Ele abaixou a cabeça outra vez, saboreando-a, excitando-a. Tudo que ele podia pensar era seda. Pétalas de seda, mais suave que qualquer rosa.
Devagar, ele a saboreou, todo o seu corpo, para cima, para baixo e para cima outra vez. Sua mão puxando seu cabelo, o fez se contrair, mas então ela o soltou. O que ele estava prestes a fazer a faria puxar seu cabelo ainda mais forte, mas ele podia aguentar. Ouvi-la gemer de prazer iria fazer sumir qualquer dor que ele pudesse sentir.
- Alex... - Sua cabeça movia-se de um lado para outro, em reposta ao tormento da sua boca experiente.
Seus músculos se contraíram do abdome até a ponta dos dedos dos pés. Ela soltou seu cabelo apenas para agarrar o travesseiro embaixo dela à medida que ela se excitava mais e mais.
Ele não diminuiu o ritmo. Nem por um segundo, e então ela atingiu o pico. Ele ouviu o eco do seu gemido quando ela atingiu o céu, quando seu corpo liberou a energia acumulada numa explosão que fez seu mundo girar.
E então, ela sentiu suas mãos levantarem suas pernas, enquanto ele se movia. Ela abriu os olhos para vê-lo por cima dela. Seu rosto, tão bonito, a essência da necessidade, a luta pelo controle.
Ele mergulhou dentro dela, fazendo-a gemer outra vez. Calor absoluto a preencheu, a completou, a fez sentir-se inteira.
Ele permaneceu dentro dela por alguns segundos, seu rosto transformando-se na frente dos seus olhos. Satisfação. Não, mais que isso. Retorno. Paz. Perfeição. Estava tudo lá em seu sorriso, em seus olhos verde-esmeralda.
Ele moveu-se. Devagar agora, retirando seu membro até apenas uma pequena parte permanecer dentro dela. Então o golpe inexorável a encheu novamente.
- Eu amo você - disse ele. - Eu nunca deixei de amá-la.
Isso era verdade. Ela sabia disso. Ele não deixara de amá-la e ela não deixara de amá-lo. Mas...
Ele a golpeou outra vez, tremendo enquanto sua pele sedosa se apertava ao redor dele.
- Diga. Fale para mim.
- Eu…
Ele a golpeou novamente, com mais força.
- Por favor.
Dana acompanhou seus golpes enquanto seu segundo clímax surgia. Ela o amava. Ela estava certa disso. Não era apenas sexo. Era muito mais que isso. Amá-lo tornava-a inteira.
Ele lançou sua cabeça para trás e quando atingiu o orgasmo, ele gritou seu nome.
- Dana…
Quando ele recuperou a respiração, seu olhar alcançou seus olhos. Tudo que ele era estava ali nas profundezas daquele verde. Toda a sua dor, sua beleza, sua força, suas falhas. Mas principalmente, seu amor por ela.
Ele a amava incondicionalmente.
A verdade daquilo a preencheu como nada jamais a preenchera antes. Ele a amava com todo o seu coração, sua alma, a qualquer preço.
E de repente, com a fragrância das rosas explodindo em seu coração, era fácil entender. A luta terminara, e ela mal podia acreditar que um dia houvera alguma luta.
- Alex…
Ele levantou a sobrancelha. Esperou.
- Pergunte-me outra vez.
Ele inspirou com severidade. Fechou seus olhos como se estivesse rezando. Então, focou nela mais uma vez.
- Diga - murmurou ele. - Fale para mim.
- Eu amo você. Eu acho... - Ela engoliu em seco, a necessidade de fazer isso da forma certa tornava difícil falar. - Eu quero tentar outra vez.
- Isso é tudo que eu queria ouvir. - Ele a olhou com olhos brilhantes. - Ainda não posso provar o quanto eu mudei, Dana. Mas com o tempo... E pelo resto de nossas vidas, eu mostrarei.
Lágrimas se acumularam em seus olhos.
- É melhor mesmo você mostrar. Porque eu não deixarei você partir outra vez. Nem por um dia, nem por uma hora.
Ele sorriu enquanto a abraçava.
- Isso é um alívio. As coisas podiam ter se tornado um pouco estranhas.
- Como assim?
- Estou mudando de volta para cá. Consegui um emprego na Klein e Forrest. Eles estão me pagando muito bem, o suficiente para que em cerca de dezesseis meses, se meus cálculos estiverem corretos, você poderá pedir demissão e poderemos abrir aquela pequena loja de antiguidades que você sempre quis.
Ela abriu a boca, mas as palavras não saíram. Ele havia calculado o quanto era necessário para realizar seus sonhos?
- E você?
Ele a abraçou mais forte. Ela sorriu enquanto ele olhava em seus olhos.
- Se nós estivermos juntos, eu posso fazer qualquer coisa.
Ele a beijou outra vez. Sua mão acariciando seu corpo. Sua boca a deixou e ele sussurrou.
- Espere um pouco. - Então ele estava de joelhos recolhendo suas roupas. - Por mais que eu odeie lhe cobrir, eu não quero que você congele. - Seu sorriso mal intencionado fez com que ela sentisse arrepios em sua espinha. - Tenho muitos planos para nós.
Ela se vestiu devagar, observando Alex, imaginando no que ela estava se metendo. Mudando-se de volta, eles tentariam outra vez. Só que dessa vez, dessa vez seria diferente. O tempo que eles passaram separados fez com que ele mudasse. Ambos mudaram. Pela primeira vez, ela estava realmente começando a acreditar nele.
- Alex?
Ele terminou de vestir seu suéter.
- Sim?
- Você já pensou onde você vai morar?
Ele afirmou com a cabeça.
- Eu pensei sobre isso.
- E?
- Onde você gostaria que eu morasse?
Ela sorriu.
- O que você acha da minha casa?
Ele sorriu, e então a puxou para seus braços. Depois de um beijo, de doze beijos, ele a encarou.
- Isso parece fantástico.
Ele iria beijá-la mais uma vez, mas um barulho fez com que ele parasse. Ele arregalou os olhos, e ambos se viraram em direção ao fundo da sala, para a porta de carga.
Alguém estava vindo. Apesar de tudo, eles conseguiriam chegar ao jantar. Juntos. De pé, Alex estendeu a mão e a ajudou a levantar.
Ele tocou seu rosto.
- Eu amo você. Eu sempre a amei. E eu farei tudo que estiver ao meu alcance para fazê-la feliz.
- Eu sei.
- Você não sabe. Mas saberá. A partir desta noite, até o fim de nossas vidas.
Estendendo o braço por detrás dela, ele apanhou uma única rosa.
Ela pegou a rosa e a cheirou. Enquanto ela respirava profundamente, percebeu que era o perfume da felicidade. Do amor. Da eternidade.
Fim

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