Tem Um Fantasma no Meu Banheiro - Ane Braga

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pétalas de seda - Jo Leigh - Cap. VII *



Capítulo Sete

Alex não disse uma palavra. Ele simplesmente se virou e caminhou em direção à esteira que ele havia estendido no chão.
Ela sempre adorou a maneira como ele andava. Livre, completamente seguro de si. Orgulhoso de sua força e seu controle.
Ela não tinha ilusões acerca de suas intenções. Ele iria seduzi-la na esperança de que, uma vez enfeitiçada por ele novamente, ela acreditaria nele. E, se ela não tivesse cuidado, ele teria sucesso.
Sua parte sã insistia que ela continuasse contra a parede – longe de Alex. Porém havia a outra parte dela. A parte que Alex ajudara a descobrir. A parte que a tornava impulsiva.
Ela caminhou em sua direção. Ele teve a decência de não demonstrar satisfação.
- O que você vai fazer? - perguntou ela.
- Sente-se - disse ele, batendo na esteira.
Ela negou com a cabeça.
- Hã, hã. Muito perto. Eu não confio em você.
- Decisão inteligente - disse ele, quase a fazendo acreditar que falava sério. - Eu não confiaria em mim também. Por outro lado - disse ele - , você já sabe o que vai conseguir comigo. Nós dois concordamos que eu sou um parasita. Um tolo não confiável.
Ela estreitou seu olhar. Isso estava ficando estranho. Ele estaria tentando psicologia reversa? Ou ele era maluco? Ou talvez, fosse ela a maluca.
Ela cedeu. Encontrou um lugar na esteira o mais distante dele possível.
Ele se moveu antes que ela pudesse protestar, e um segundo depois, com as mãos segurando seu rosto, ele roubou-lhe a respiração com um beijo devastador.
Ela pretendia reclamar, mas o som que ela fez foi mais como um gemido. Quando sua língua deslizou entre seus sentes, ela não o mordeu, embora certamente tenha pensado nisso.
Ele parou, retirando suas mãos, mas continuou a olhar para ela com firmeza.
- Esta é a minha ideia. Eu não pedirei para você me aceitar de volta. Eu não tentarei convencê-la de que sou um novo homem. Eu não vou nem mesmo implorar. Bem, talvez um pouco. Mas não sobre nosso futuro.
- E?
Seu olhar tornou-se mal intencionado, e ela sentiu um forte redemoinho em sua barriga. Oh, Deus.
- E nós dois admitimos que queremos fazer amor... aqui.
- Espere…
Ele levantou a mão.
- Dana, eu posso não ser o Sr. Perfeito. Porém, eu sou com certeza o Sr. Perfeito Aqui. Agora. E você não pode negar o que eu faço você se sentir.
- É isso? Você está desistindo de me convencer? De tentar mudar minha opinião?
Seu comportamento arrogante sumiu num piscar de olhos.
- Não. Eu nunca vou parar de tentar. Eu não posso.
A verdade crua da sua declaração a abalou mais do qualquer coisa que ele dissera antes. Ela podia ver que ele estava sendo sincero. Mas, com o retorno dele para Nova York em poucos dias...
Ela abriu a boca com toda intenção de dizer não. Isso não poderia funcionar. Não.
Oh, droga. Quem ela estava enganando?
Ela o agarrou pelo suéter e o puxou para um beijo.

*****

Alex a envolveu firmemente com os braços. Isso era tudo que ele podia fazer para não esmagá-la.
Ele acariciou seu lábio inferior com a ponta da língua, mordiscando e chupando, rapidamente movendo-se para o canto da sua boca, beijando suavemente antes dos seus lábios se moverem para o rosto. Um carinho gentil, então ele estava na sua orelha, varrendo da curva até o lobo e mordendo.
Ela era sua. Talvez apenas por uma hora, mas talvez... Ele não fora capaz de convencê-la com palavras. Essa era sua ultima chance.
- Minha - murmurou ele, sem perceber que falara alto.
- Alex…
Ele tocou seus lábios.
- Só... por agora.
Dana engoliu em seco. A possessividade dos seus braços e a necessidade em sua voz podiam seduzi-la tão facilmente. Talvez ser seduzida não fosse uma ideia tão ruim.
O dedo em seu lábio tracejou uma linha quente em direção ao pescoço, seguida de delicados beijos. Ela tremeu quando sentiu seu lábio molhado e sua língua saboreando-a, e quando ele gemeu, suas entranhas arderam em antecipação.
- Eu já a vi em chamas. Eu a verei assim outra vez - disse ele, ao mesmo tempo em que não parava de beijar-lhe.
Suas mãos desceram para os ombros enquanto ele retirava o roupão. Ela o deixou cair, mesmo ainda estando frio na sala. Ele não a deixaria sentir frio por muito tempo.
Ele retirou sua jaqueta em seguida, e então seus dedos fizeram mágica na sua blusa. Ele só parou quando viu seu sutiã branco. Ela percebeu que ele se lembrara desse traje especial pela sua rápida inspiração.
Ela não usava essa lingerie há muito tempo. Meses. Por que ela a escolheu esta noite? Alguma coisa a avisou que ela o veria? Que ela estaria em seus braços?
Ele se inclinou e beijou a curva do seu peito, onde seus seios se uniam. Então, movendo-se devagar, ele desviou sua atenção para o mamilo, ainda dentro da renda do sutiã. Sua respiração quente atravessou o tecido, fazendo com que ela se arrepiasse ainda mais. Ela mal o sentiu tocar suas costas, mas então seu sutiã deslizou do seu corpo, deixando-a nua e tremendo no meio de centenas de rosas.
Outro beijo – desta vez, em seu seio esquerdo. Em reverencia sua língua circulou a aréola até ela o interromper com dois dedos em seu queijo. Ela moveu sua cabeça levemente, até ele alcançar o ponto. Ele chupou seu mamilo fazendo-a gemer enquanto arqueava o corpo.
Um segundo depois, ela sentiu alguma coisa acariciar o lado do seu seio. Não eram seus dedos ou sua língua. Alguma coisa... maravilhosa.
Dana olhou para baixo e viu uma rosa em sua mão, as pétalas perfeitas, acariciando sua pele.
A sensação a fez suspirar, a fez derreter ali na esteira, em seus braços. E quando ela sorriu e tocou seu rosto, seu agradecimento suave, fez sumir sua ultima hesitação.
A rosa desapareceu, e ele se afastou, assustando-a até ela perceber que ele estava tirando seu suéter. Com pressa, ele desabotoou sua camisa e ela também foi jogada para longe. Ele parou para deitá-la, sua respiração pesada, e então suas mãos alcançaram sua saia. Mais um minuto, e ela estava quase nua coberta apenas pela calcinha de renda e meia calça.
Ele suspirou.
- Tão bonita. Tão perfeita.Ela não era perfeita, ela sabia disso. Ela tinha falhas, muitas, mas ela sentia-se perfeita sob seu olhar. Ela arqueou seu corpo, elevando seu quadril, implorando para que ele a despisse...

* Cortesia Harlequin Books

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